Os servidores da Unidade Mista Torres Galvão, da rede municipal de Paulista, receberam com surpresa a noticia do fechamento da unidade de saúde.
A população também não recebeu positivamente a novidade.
Na manhã desta sexta-feira(26), representantes dos médicos, enfermeiros, servidores municipais, assim como o Conselho Municipal de Saúde e lideranças comunitárias, fizeram protesto contra a decisão da Secretária Municipal de Saúde.
De acordo com o médico da Torres Galvão, Carlos Eduardo, a unidade atende a população há mais de 20 anos. “Estamos preocupados!
A partir da próxima segunda(01/03) as pessoas não contarão com a unidade de atendimento de emergência.
O Estado esta tentando desafogar as emergências com a UPA, mas isso não quer dizer que uma substitui a outra.
O número de atendimentos da Torres Galvão passa de 5.000/mês.
Para onde vão essas pessoas? “, explicou o médico.
Para o diretor do Simepe, José Tenório, a decisão da prefeitura vai gerar um problema social grande na cidade. “A UPA de Paulista não tem condições de sustentar toda demanda, conforme foi noticiado nos jornais locais, ontem houve redução nos atendimento médico, e a própria assessoria de imprensa da UPA justificou o tumulto, devido ao fechamento da Torres Galvão”, conclui o diretor.
A população e os servidores afirmaram que não vão cruzar os braços diante da grave situação.
As entidades de saúde cobram do Ministério Público providências para não suprimir a assistência de saúde em Paulista, evitando o fechamento da Torres Galvão.