Deu na Folha de S.
Paulo Iniciado ontem em Brasília, o 4º Congresso Nacional petista classifica como “golpismo” a mais grave crise política do partido, não mencionando o termo mensalão, como ficou conhecido o escândalo iniciado em meados de 2005.
Em um dos painéis destinados a contar a versão petista de cada ano de sua história, o mensalão é descrito da seguinte forma: “A partir de uma reportagem de uma revista que mostrava um episódio de pagamento de propina dentro dos Correios, desencadeou-se uma crise que atingiu fortemente o governo e o partido”.
A seguir, ele lembra de forma indireta a declaração do então presidente do PFL (hoje DEM), Jorge Bornhausen, em que ele se disse “encantado” com a crise política pela possibilidade de “se ver livre dessa raça [o PT], por, pelo menos, 30 anos”. “Um senador deixa claro o objetivo: acabar com a raça do PT.
Mas a militância petista, os movimentos sociais e os partidos aliados reagem, derrotando o golpismo”, completa o texto.
Em 2005, os partidos de oposição chegaram a discutir a possibilidade de pedir o impeachment de Lula, mas recuaram.
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