Escândalo do DEM-Brasília: desfecho possível Publicado em 19-Fev-2010 Foco central de um dos maiores escândalos do ex-PFL-DEM…
Foco central de um dos maiores escândalos protagonizados pelo ex-PFL-DEM, com os ingredientes tradicionais nessas situações - corrupção, fraudes, pagamento de propinas e irregularidades - Brasília (DF) tem sua situação político-administrativa encaminhando-se para um desfecho.
A Câmara Distrital dá sinais de que aprovará o impeachment do governador licenciado e preso, José Roberto Arruda (ex-DEM, agora sem partido).
O vice-governador em exercício, Paulo Octávio (DEM) não consegue governar e depois de renunciar ao cargo voltou atrás.
Num pronunciamento confuso e desmentido pelo Palácio do Planalto deu a entender que o presidente Lula, que o recebeu por dever de ofício e dentro da institucionalidade, havia sugerido esperar alguns dias.
Depois disse que se expressou mal.
Mas, tudo indica que o governador em exercício, Paulo Octávio não reúne e não terá condições de governabilidade.
Na linha sucessória, o presidente da Câmara Distrital assumiria, mas como este renunciou ao cargo, a Casa (de fato, Assembléia Legislativa de Brasília) elegeu outro a quem cabe assumir e conduzir o governo até a realização de eleições no prazo legal em 03 outubro próximo.
Até porque o presidente do Tribunal de Justiça do DF, seguinte na linha sucessória, diz publicamente que não aceita assumir o cargo de governador interino.
Persiste e não se resolve de imediato o problema adicional, mas muito grave e sério: nada menos que um terço da Câmara Distrital, oito dos seus 24 integrantes, está denunciado como envolvido no escândalo.
Mas, também aí o processo pode estar se encaminhando para um desfecho, na medida que parlamentares distritais tem antecipado a disposição de instaurar processos de cassação de mandatos.