As previsões de tempo ruim acabaram se confirmando.

Neste final de semana, novas ressacas no mar de Noronha prejudicaram novamente o molhe e o porto da ilha.

O canal de escoamento e recebimento de produtos e serviços já havia sido consertado no final do ano passado, depois que outro forte swell danificou as estrururas do porto e prejudicou até mesmo a recepção de navios.

Nesta nova ressaca, o porto de atracação soltou-se e estragou novamente o porto.

O governador Eduardo Campos já foi avisado e mandou apressar a recuperação, depois de ter obtido de Lula a promessa de envio de verbas no valor de R$ 80 milhões para a reconstrução.

Em função dos problemas, há quatro dias o abastecimento da ilha está prejudicado. “Desde sexta-feira os barcos não ancoram, não dá para fazer passeio.

O porto é o pulmão da ilha”, diz o administrador geral da ilha, Romeu Baptista.

O diretor de Articulação e Infraestrutura da ilha, Gustavo Araújo, conta que a principal descontinuidade afeta os gêneros alimentícios, até mesmo em função das festas e aumento do consumo na ilha.

Romeu explica que a obra é cara porque será necessário levar grandes pedras e equipamentos pesados do continente até a ilha.

Os gestores explicam que a chegada de navios terá que ficar concidionada às janelas de oportunidade criadas pelas folgas das ressacas. “Os passeios podem ser feitos nas janelas.

Vai atrapalhar, vai atrasar, mas não tem outro jeito.

Está havendo duas a três semanas de ressaca forte, com mar turbulento, depois para e é quando dá para fazer alguma operação”, contou Gustavo Araújo.

Nesta tarde, o governador Eduardo Campos decretou emergência para a realização do serviço, que precisa ser feito entre os meses de abril a novembro, quando o mar vira novamente.

O diretor de Articulação e Infraestrurura da ilha disse ao Blog de Jamildo que o conserto só poderá começar a ser feito no final de março até o final de abril.