Da Assessoria de Imprensa da PCR Depois da sua disputadíssima prévia, ocorrida na última quinta-feira (14), o bloco Quanta Ladeira passou mais uma vez pela sua anual prova de fogo, o festival Rec Beat.

No fim da tarde deste Domingo de Carnaval (14), aproximadamente 10 mil pessoas lotavam o Cais da Alfândega para ver a trupe de Lula Queiroga, Zé da Flauta e Cia destilarem o seu bem humorado veneno contra tudo e contra todos.

Como de costume, um rol de palavras impublicáveis tomou conta do repertório do “maior bloco de cultura coliforme do mundo”, como eles se definem.

Ninguém saiu imune das irreverentes sátiras do grupo.

José Serra, José Mayer, Michael Jackson; todos foram alvo da acidez sem limites e da exaltada anarquia que tomou conta da apresentação.

Novas canções, como “Geisy” e “Otára” agitaram a plateia, junto a antigos sucessos como “Pires” e outros. “Carnaval serve pra isso.

Pra destampar a cabeça das pessoas.

Botar as ‘fuleiragens’ pra fora, falar um monte de porcaria e se divertir.

Não tem outra”, diz Lula Queiroga, um dos criadores do Quanta Ladeira.

Entre os já habituais participantes, como Silvério Pessoa, China, Vítor Araújo, Bráulio Tavares, duas convidadas especiais apareceram na zorra: Fernanda Takai e Thalma de Freitas. “Eu cheguei devagarinho, fiquei no meu cantinho, só observando.

Mas, aí, eles jogaram logo o microfone na minha mão e não teve jeito.

Mas eles são muito bonzinhos”, disse a tímida Takai.

Quanto ao público, todos cantavam, gritavam e esbravejavam grande parte do repertório, num gigantesco coro, o que instigava ainda mais os seus criadores. “É o melhor bloco de todos os tempos.

Você não encontra essa ‘gréia’ em lugar nenhum do mundo”, disse o estudante César Fonseca, que era apenas um entre tantos, de um séquito fiel de fãs, que, extasiados ao final da apresentação do bloco, se dispersou ruas do Bairro do Recife, cantarolando as suas divertidas paródias.