Luciana Cobucci, Portal Terra BRASÍLIA - O secretário de Transportes do Distrito Federal, Alberto Fraga, saiu no início desta tarde da superintendência da Polícia Federal (PF), onde esteve reunido por cerca de meia hora com o governador afastado do DF, José Roberto Arruda (ex-DEM, sem partido).
De acordo com Alberto Fraga, o governador estava dormindo quando chegou.
Perguntado sobre uma possível renúncia do governador afastado, Alberto Fraga respondeu: “renunciar por quê, se ele já está preso?”.
Alberto Fraga afirmou que o governador está abatido por não ter sido ouvido pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Fernando Gonçalves, que pediu a prisão temporária de Arruda e outros cinco envolvidos. “Ele está abatido, sofrendo, como qualquer um estaria nessa situação.
Nunca vi um processo ser julgado sem que haja direito de defesa do acusado”, disse Fraga, na saída da PF.
O secretário de Transportes do DF disse, ainda, que o pedido de intervenção no Distrito Federal feito pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, é um “retrocesso”: “é um processo perigoso.O DF é perfeitamente capaz de cuidar da ‘própria vida’”, afirmou.
Jose Gerardo Grossi, um dos advogados de defesa do governador, esteve reunido com Arruda por aproximadamente duas horas.
Grossi deixou o prédio, mas não respondeu às perguntas dos jornalistas.