Em off, a turma de Humberto Costa não esconde a oposição ao nome do ex-prefeito João Paulo como um dos candidatos ao Senado na chapa de Eduardo Campos, nas eleições deste ano.

Aqui vai um resumo do que se ouve pelos salões carnavalescos, obviamente sob anonimato. “Vamos para o pau mesmo.

Não tem nada de blefe”. “para quem não era candidato ao Senado, a reação foi muito grande, não foi?” “João Paulo diz que é mais votado, mas os votos são do campo (das esquerdas), não de JoãoPaulo.

Veja o caso de Dilson Peixoto.

Em 2002, ele foi candidato ao Senado e teve mais de um milhão de votos.

Depois, tentou ser vereador e não teve 12 mil, não se elegeu”. “João Paulo tenta passar aqui no Estado e consegue uma imagem nacional que não bate com a realidade do partido.

Ele saiu dizendo por aí que seria o coordenador da campanha de Dilma e não aconteceu.

Quem está cuidando e vai ser o coordenador da campanha nacional de Dilma é Humberto Costa” “Quando estourou o mensalão, João Paulo agia como se ele não fosse do PT e não fosse com ele também.

Nas eleições nacionais do partido, ele deu apoio a José Roberto Cardoso e ficou contra Ricardo Berzoíne, o candidato da nossa corrente.

Pior que isto, que ficou entalado, a turma dele espalhava que a gente era a corrente do mensalão”.