Por Isaltino Nascimento Não adianta choro, resmungo ou lamento.
Muito menos brigar contra pesquisas.
Pois o pernambucano está dando demonstrações claríssimas de que aprova a administração do governador Eduardo Campos.
No levantamento mais recente, divulgado no último domingo (7) pela Vox Populi/Band, Eduardo despontou liderando o ranking de intenção de votos dos pré-candidatos a governador de sete dos mais importantes Estados do país.
A pesquisa indicou que Eduardo Campos tem 62% da preferência do eleitorado pernambucano e que o percentual dele é maior do que o atingido por Geraldo Alckmin (PSDB), ex-governador de São Paulo e concorrente de Lula nas últimas eleições presidenciais, que apareceu com 56%.
Atrás apareceram Joaquim Roriz (PMDB), de Brasília, e Jaques Wagner (PT), que tentará a reeleição na Bahia, com 48% e 44%, respectivamente.
Tais números indicam que o chefe do Executivo pernambucano é o candidato a governador melhor posicionado no país em pesquisa.
No Estado, ele também lidera com ampla vantagem diante de do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB), pois em todos os cenários apresentados ganharia no primeiro turno das eleições em Pernambuco.
Na pesquisa estimulada com Jarbas, Eduardo alcançou 62%, enquanto o peemedebista apareceu com 24%.
E a liderança do governador, segundo o estudo, ocorreu em diversos cruzamentos, por gênero, idade, escolaridade e renda familiar, com aceitação maior entre os jovens.
No universo de eleitores com 16 e 24 anos, ele tem 68% da intenção de votos contra 21% de Jarbas.
Já em estudo realizado em dezembro do ano passado pelo Datafolha sobre a popularidade dos governadores do país Eduardo Campos também apareceu bem posicionado.
Ocupou o segundo lugar no ranking, atrás apenas de Aécio Neves, de Minas.
O Datafolha apontou que Eduardo Campos teve nota média de 7,5, ante 7,0 de março de 2009 e 6,4 de novembro de 2007, num ritmo crescente de aprovação.
E que seu governo foi considerado como ótimo ou bom por 64% dos moradores de Pernambuco.
Com esse resultado, o governador consolidou sua crescente popularidade, já que em novembro de 2007 40% aprovavam seu governo, passando a 54% em março de 2009 e ficando no levantamento de dezembro dez pontos percentuais acima.
A oposição precisa respeitar e entender o posicionamento dos pernambucanos como reconhecimento ao que vem sendo feito, não como desapreço aos oposicionistas.
De fato, ao reconhecer as conquistas obtidas por nosso Estado na gestão de Eduardo e antecipar, a oito meses da eleição, o desejo de votar nele para um novo mandato, o que os pernambucanos estão dizendo é que não querem o risco de mudar por mudar, trocar o certo pelo duvidoso.
Querem continuar o que está dando certo, dar a chance para que o governador e sua equipe, tão bem avaliados até agora, tenham a oportunidade de consolidar os inegáveis avanços que implantaram.
Como o próprio governador tem tido a sabedoria de dizer, a atual oposição teve o tempo dela.
Durante 16 anos mandou na Prefeitura do Recife e no Governo do Estado.
Fez o que pode, da sua maneira peculiar de atuar, sobre a qual tenho minha própria opinião e que me abstenho de comentar aqui, pois não vem ao caso.
O importante é que fique claro que o povo quis Eduardo em 2006 e demonstra, com clareza, querer a continuidade das mudanças que vem implantando a partir de 2011. É direito da oposição lutar contra isso, mas é dever cívico dela também esperar pacientemente uma nova chance.
PS: Isaltino Nascimento, deputado estadual pelo PT e líder do governo na Assembléia Legislativa, escreve para o Blog todas às terças-feiras.