Caro Jamildo, É lamentável o expediente utilizado pela deputada estadual Mirian Lacerda, do DEM, na tarde desta terça-feira, na Assembleia Legislativa, pedindo um minuto de silêncio ao criticar os serviços de emergência do Estado.
Esse é um manifesto eleitoreiro e, principalmente, desrespeitoso com quem usa o serviço público de saúde do Estado.
Jogo de cena com o sofrimento alheio, expediente de quem está imerso na mais vil politicagem.
Será que a deputada Mirian Lacerda esqueceu que o governo Eduardo Campos está reconstruindo na saúde o que foi fruto do desgoverno da administração estadual da qual ela foi co-participe durante oito anos? Época na qual as pessoas eram entregues à própria sorte, tão penosa era a situação da saúde no Estado. É preciso lembrar que numa área crítica como a saúde pública, não bastam mudanças paliativas.
São necessárias transformações profundas e consistentes. É o que o Governo de Pernambuco está realizando na rede estadual.
De um lado, a construção de hospitais de grande porte, como há 40 anos o Estado não fazia.
De outro, a reforma e qualificação das grandes emergências existentes.
Ao mesmo tempo, para atender os casos de baixa e média complexidade e descongestionar a rede hospitalar, estão sendo construídas as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).
Desde 2007, o Governo do Estado vem dando prioridade à saúde da população, assegurando mais recursos para a área do que determina a Constituição do país.
O tamanho das necessidades e a amplitude das obras empreendidas demandaram e demandam tempo, mas expressivos resultados estão começando a aparecer.
A exemplo da Inauguração do Hospital Miguel Arraes e três Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) em Olinda, Paulista e Igarassu.
Da nova UTI Neonatal do Hospital Barão de Lucena, que também teve reformada a UTI pediátrica com oito leitos.
Do Hospital Otávio de Freitas, que ganhou 225 novos leitos e teve a emergência inteiramente reformada, com tudo o que uma moderna emergência deve ter: classificação de risco, 6 leitos na área de observação pediátrica, 58 leitos na área de observação de adulto, Novo bloco cirúrgico de traumato-ortopedia com 3 salas de cirurgia e 5 leitos de recuperação pós-anestésica.
Do Getúlio Vargas, com 95 leitos de trauma-ortopedia, reforma do ambulatório com capacidade de 350 atendimentos/dia e reforma da enfermaria, que agora garante até 1,7 mil internações/mês.
Creio que a deputada Mirian Lacerda não vem acompanhando esse verdadeiro mutirão pela saúde.
Por isso, lamento mais uma vez que o clima eleitoral tenha subido á cabeça da nobre deputada e de seus companheiros oposicionistas.
Esse minuto de silêncio pedido por ela não significou solidariedade e sim um manifesto eleitoreiro.
A população está atenta.
Julga, aprecia, avalia e percebe que o governo Eduardo Campos está trabalhando diuturnamente na reconstrução da saúde, entregando em breve mais dois hospitais na RMR e novos complexos de UPAs.
O momento exato da comparação do governo Jarbas/Mendonça, da qual ela fez parte, vai chegar.
Será em 3 de outubro.
O dia D.
Dia em que os pernambucanos vão mostrar que politicagem e jogo de cena não cabem mais na política.
Atenciosamente, Isaltino Nascimento Líder do Governo na Assembleia Legislativa