A polícia decretou na tarde desta terça-feira (9) a prisão dos acusados de assassinar o estudante de biomedicina Alcides do Nascimento, 22, na madrugada do último sábado.
Durante entrevista coletiva, foi explicado ainda que o jovem não foi confundido com um dos alvos, pois as características físicas são muito diferentes. “Não houve confusão.
Por raiva, dispararam contra a vítima”, explicou o diretor geral de Operações da Polícia Judiciária (DGOPJ), Osvaldo Moraes.
A Justiça expediu nesta tarde um mandado de prisão preventiva contra João Guilherme Nunes Costa, 28 anos, e um mandado de busca contra o adolescente de 16 anos que também é acusado de envolvimento com o crime.
Ambos são da comunidade Santa Luzia, na Torre, onde morava Alcides.
Por enquanto, as investigações apontam o menor como autor dos disparos.
A imprensa chegou a divulgar mais cedo que os dois autores do crime já haviam sido presos, mas a informação foi negada com veemência por Moraes. “Estamos com o máximo de empenho para investigar este crime, mas não podemos nos precipitar.
Não tem ninguém preso, mas o crime já está esclarecido.
Não estamos sonegando informação”, destacou o diretor geral.
Babu, homem que está preso no Grupo de Operações Especiais (GOE) e teve envolvimento com o crime apontado pelos jornalistas, na verdade, foi detido por participação em outro assassinato.
O verdadeiro acusado, João Guilherme, já tinha passagem pela polícia.
Foi condenado a 16 anos de prisão por homicídio e estava em liberdade condicional.
Apesar da catadora Maria Luiza do Nascimento, 45, ter dito que viu três tiros serem disparados, a polícia, por enquanto, confirma apenas dois.
Mas vale lembrar que as investigações ainda estão em andamento.
De acordo com a polícia, João Guilherme e o adolescente têm envolvimento com o tráfico de drogas e foram se vingar de rivais. “Lá chegando, perguntaram à vítima (Alcides) onde era a casa dos rivais.
Alcides não deu a informação que eles queriam.
Por raiva, dispararam contra ele”, informou Osvaldo Moraes.
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