A Prefeitura de Petrolina agora participa do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci).

Com o apoio do governo federal, o município vai articular políticas de segurança com ações sociais, priorizando a prevenção da violência, sem desconsiderar as estratégias qualificadas de repressão.

A cidade, a maior liderada por um prefeito do PMDB, foi uma das primeiras a se credenciar ao Pacto pela vida, programa do governo Eduardo Campos.

Além de Petrolina, mais 19 cidades localizadas nos estados como Alagoas, Bahia, Espírito Santo, Maranhão, Pará, Piauí, Paraná e Rio, além do próprio Estado, aderiram ao programa, que representa investimentos nos projetos de prevenção e combate à violência.

Este ano, o Pronasci investirá R$ 6,7 bilhões em segurança pública.

Atualmente 158 municípios, em 21 estados, além do Distrito Federal, participam do programa.

O Pronasci é considerado um modelo internacioal de política pública de segurança, de acordo com a declaração de Genebra sobre violência armada e desenvolvimento.

O programa foi criado para diminuir a criminalidade das regiões metropolitanas e tem como público alvo jovens de 15 a 24 anos à beira da criminalidade, presos e os que já cumpriram pena.

Como contrapartida, a prefeitura de Petrolina manterá o Gabinete de Gestão Integrada Municipal em Segurança Pública, com representantes das forças de segurança (polícias civil e militar, bombeiros, guarda municipal, secretaria de segurança pública, de outras instituições envolvidas com o tema e representantes da sociedade civil).

O gabinete tem a principal função de discutir propostas e avaliar o andamento das ações do Pronasci na região.

A prefeitura implementará um plano municipal de segurança para que o investimento em Petrolina possa atender às necessidades da população.

Petrolina é um dos municípios pernambucanos que mais reduziu o número de assassinatos em 2009, em comparação com 2008 – uma queda de 124 mortes.

Antes do Pronasci, a política do município se baseava em duas linhas de ação: a oferta de atividades pedagógicas para os jovens nos fins de semana e a estruturação do mesmo gabinete de gestão, que reúne os protagonistas na defesa da cidadania.

O modelo vem de experiências exitosas na Colômbia.