O senador Jarbas Vasconcelos, do PMDB, reclamou do tratamento que estaria recebendo dos aliados do governador Eduardo Campos, antes mesmo de assumir uma eventual candidatura ao governo do Estado.
Na análise que fez, haveria uma corrente que buscava degradá-lo e agredí-lo, enquanto outra corrente torceria, nos bastidores, para que ele fosse candidato e pudesse ser derrotado. “Todas as nuances mostram isto.
A campanha será agressiva.
O governo (Eduardo) acha que eu vou desencadear uma campanha agressiva.
Porque eu faria isto?
Ganhei duas eleições de prefeito com alto astral, não sei porque faria isto.
O que está ocorrendo éuma velha tática de colocar o guiso em uma pessoa (no caso ele, Jarbas) quando o guiso está pendurado nessas mesmas pessoas (Eduardo). É bom porque adverte e dá tempo para pensar”.
Sem citar o nome do governador Eduardo Campos, Jarbas mandou um recado claro. “Tem gente que tenta fazer as outras pessoas de bobas ou bestas.
Eu não sou bobo nem besta”.
Um exemplo desta clarividência na política o senador foi buscar no mais recente incidente, com as críticas que recebeu do deputado federal Sílvio Costa.
Ele o chamou de chefe de quadrilha, por ter recebido supostamente cerca de R$ 510 mil da Camargo Corrêia, sem recibo. “Sílvio Costa é um desqualificado, mas vocês acham que Sílvio Costa falava sozinho?
Envolvido com os problemas dos filhos?
Vocës acham que ele não foi acordado às seis horas da manhã para dar entrevistas nas rádios e trazer o problema da Camargo Corrêia para cá?”, criticou, de forma indireta.