Por Chico Ludermir, especial para o Blog de Jamildo chico_lf@hotmail.com Em coletiva de imprensa em seu gabinete, no Recife, na tarde desta segunda-feira (25), o deputado federal Sílvio Costa (PTB) carregou nas críticas ao senador Jarbas Vasconcelos (PMDB), citado pelo jornal Folha de S.

Paulo por supostamente ter recebido R$ 510 mil indevidos da construtora Camargo Correia, com base em relatório da Polícia Federal.

A denúncia faz parte da operação Castelo de Areia.

Em tom brando, diferentemente do costumeiro, Silvio Costa chegou a chamá-lo de “chefe de quadrilha”.

O deputado destacou que Jarbas é “reincidente”, já que em 1993 ele foi acusado por uma ex-funcionária da Queiroz Galvão de ter recebido dinheiro da construtora.

Até a coletiva, o senador tinha optado por ficar calado, o que revoltou Costa. “Acho que o senador por uma questão de respeito ao povo de pernambuco e de responsabilidade pública tem que dar as devidas explicações”, afirmou o deputado.

O deputado fez comparações com o recente escândalo da Empetur, no qual seu filho, deputado estadual Silvio Costa Filho (PTB) procurou a Polícia Federal para investigar supostos desvios em contratos de shows no interior de Pernambuco. “Eu quero que ele tenha coragem e decência de ir na Polícia Federal pedir explicações.

Se Jarbas não for à Polícia Federal ele está assumindo a culpa”.

Silvio Costa já planeja seus próximos ataques.

Irá à Brasília para tentar alianças com os senadores Pedro Simon (PMDB), Cristóvam Buarque (PDT) e Zé Nery (PSOL) além de presidentes de partido que possam se juntar à briga.

O deputado quer ainda convocar uma audiência pública em fevereiro, na Comissão de Finanças, para discutir a operação da Camargo Correia, para qual Jarbas será convidado. “O escândalo do mensalão de Lula começou por um toco de R$ 3 mil que um funcionário recebeu, agora, o senador recebeu R$ 510 mil”, ressaltou o deputado.

Dos 232 políticos presentes no relatório, 37 não têm recibo.

Dentre estes, o senador Jarbas Vasconcelos foi o que teria recebido a maior quantia, de acordo com o relatório da PF.

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