(Foto: Marcello Casal Jr./Arquivo Abr) Na Folha Online A médica pediatra e fundadora da Pastoral da Criança, Zilda Arns, estava no Haiti no momento em que um terremoto de 7 graus de magnitude atingiu o país nesta terça-feira.
A senadora Ideli Salvatti disse que Arns morreu durante o tremor, após participar da reunião, em Brasília, sobre a situação dos brasileiros no país.
A morte da médica, contudo, não foi confirmada pelo Ministério de Relações Brasileiro.
A Pastoral da Criança informou à Folha Online que Arns estava no país em uma missão humanitária e que, desde o tremor, registrado às 16h53 desta terça-feira (19h53 no horário de Brasília), não consegue mais contatá-la pelo celular.
A senadora Salvatti, do PT de Santa Catarina, disse que assessores do planalto informaram durante a reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva que Arns estava na rua quando o tremor ocorreu e que morreu em consequência da tragédia.
Médica pediatra e sanitarista, Arns, 75, fundou e coordena a Pastoral da Criança no Brasil, órgão de ação social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil.
Lula discute a situação dos brasileiros no país com os ministros Nelson Jobim e Celso Amorim.
Jobim deve seguir ainda nesta quarta-feira para a capital haitiana, Porto Príncipe, em avião da Força Aérea, para acompanhar no local o desenvolvimento da tragédia.
O general de brigada do Exército brasileiro Carlos Alberto Neiva Barcellos confirmou nesta quarta-feira, em coletiva de imprensa no quartel-general em Brasília, a morte de quatro militares brasileiros no tremor. “É possível que tenhamos mais mortes”, afirmou nesta quarta-feira o coronel Eduardo Cypriano, subchefe da comunicação do Exército.
De acordo com Barcellos, as quatro vítimas são: o sargento Davi Ramos de Lima, o tenente Bruno Ribeiro Mário e os soldados Antônio José Anacleto e Tiago Anaya Detimermani.
Todos os militares seriam membros do 5º batalhão de infantaria-leve das forças brasileiras no Haiti.