O PMDB já descartou a possibilidade de colocar o presidente do Banco Central Henrique Meirelles como candidato a vice na chapa da ministra da Casa Civil Dilma Rousseff à presidência.

O nome escolhido para a disputa é o do presidente da Câmara, Michel Temer (SP).

Os líderes do partido já deixaram claro para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva que não pretendem abrir mão da decisão. “Reeleito presidente, Michel será um candidato completo, representando institucionalmente o partido”, afirma o líder peemedebista na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN).

Caso o deputado não entre na disputa, os nomes cotados para substituí-lo são dos ministros Hélio Costa (Comunicações) e Edison Lobão (Minas e Energia).

Meirelles não é sequer citado pela cúpula do partido. “A presença de Michel Temer é que dará credibilidade política à chapa PT-PMDB”, acredita o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Para ele, se o vice não for alguém com vivência de Congresso, a articulação política do futuro governo ficará mais difícil. “Pode ser o Hélio Costa, pode ser o Lobão, mas o vice ideal é o Temer.” Para a cúpula do PMDB, o PT gostaria de ter Meirelles como vice para formar uma chapa do tipo Lula e José Alencar, na qual o vice funcionou como uma âncora para dar mais segurança ao empresariado.

Os peemedebistas, porém, acreditam que Dilma precisa tranquilizar o mundo político, não o empresarial.

Na Veja