Os visitantes e turistas que desembarcam, a partir de hoje no Aeroporto Internacional dos Guararapes/Gilberto Freyre, poderão ficar sem assistência médica.

Os médicos que atuaram até ontem (11) no Aeroporto Internacional dos Guararapes/Gilberto Freyre, Recife, denunciaram ao Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe) que, nesta terça-feira (12), o local encontra-se sem profissionais.

Os contratos dos seis médicos que atendem ao fluxo de pessoas no aeroporto venceram no dia 11/01 e não foram renovados.

Segundo as informações do sindicato, a proposta feita pela Empresa do Ceará (UCD), nova prestadora de serviço que assumiu a responsabilidade pela contratação e para renovação desses profissionais, foi muito baixa.

O salário oferecido foi de R$ 1.700 bruto, inferior aos salários pagos, por exemplo, aos mesmos profissionais vinculados à Prefeitura do Recife e ao Governo do Estado(base salarial da categoria).

Os médicos solicitaram intervenção, através do Simepe, para negociar o salário com a prestadora de serviços cearense.

Não se chegou a um acordo entre as duas partes.

Os visitantes e turistas que desembarcam, a partir de hoje no Aeroporto Internacional dos Guararapes/Gilberto Freyre, poderão ficar sem assistência médica.