O governador Eduardo Campos inaugura, nesta segunda-feira (11/01), às 15h, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) em Igarassu.

Assim como a UPA de Olinda, que começou a funcionar no último dia 4, a nova unidade, localizada na BR-101 Norte, no bairro de Rubina, também vai trabalhar integrada ao Hospital Metropolitano Norte Miguel Arraes (HMA), assim como a UPA de Paulista, com inauguração marcada para o próximo dia 18.

Essa é a segunda das 12 UPAs que deverão estar em pleno funcionamento até o final do primeiro semestre de 2010.

A UPA Honorata de Queiroz Galvão – homenagem à parteira famosa na região – terá capacidade para atender até 500 pacientes por dia, nas especialidades de clínica médica, pediatria e traumato-ortopedia, funcionando 24h, os sete dias da semana, com a missão de resolver até 90% das demandas que chegarem à unidade.

A unidade iniciará suas atividades, com carga total, nesta terça.

Segundo o secretário executivo de Gestão e Coordenação Geral, Frederico Amancio, casos graves que requerem cuidados de alta complexidade serão encaminhados de lá para o HMA ou para os outros seis grandes hospitais da rede, o que vai depender do tipo de especialidade que o paciente necessita. “A UPA de Igarassu, assim como a de Olinda, será uma das responsáveis por encaminhar os pacientes da área norte da RMR e, também, da Zona da Mata Norte, ao HMA.

O Miguel Arraes já recebe pacientes referenciados do Samu, Corpo de Bombeiro e Central de Regulação”, explicou.

A UPA de Igarassu, assim como todas as outras unidades, tem aproximadamente 1,3 mil metros quadrados de área construída, dividida entre área externa, térreo e pavimento superior.

A sua estrutura física possui sete consultórios, área de acolhimento com classificação de risco, 18 leitos de enfermaria, sendo quatro de área vermelha, destinado a estabilização de casos graves, além de sala de raio-x, de inalação coletiva (nebulização), banheiros adaptados para portadores de necessidades especiais, brinquedoteca, entre outras instalações.

O funcionamento das UPAs não vai substituir nenhum serviço, mas acrescentar a rede já existente.

Por isso, é preciso ressaltar que a população, antes de procurar atendimento nas UPAs, busque os serviços das Unidades de Saúde da Família e das policlínicas.