(Bosco aparece de gravata azul na foto, ao lado da deputada federal Ana Arraes) Caro Jamildo, Sobre o comentário da deputada Terezinha Nunes, queremos registrar que a afirmação de que a obra foi contratada antes da nossa chegada na presidência da COMPESA não foi nossa e, portanto, trata-se de um equívoco do jornalista.
Jamais afirmaríamos isto, primeiro porque não é verdade e, segundo, porque muito nos orgulha fazer parte de um governo que viabilizou os recursos para a implantação de tão importante obra para a Região Metropolitana do Recife e ao mesmo tempo, ter viabilizado a sua contratação.
Quanto ao suposto super-faturamento da obra em 69,5 milhões, relacionado à compra de tubos de aço para as adutoras, citado na matéria, continuamos prestando os esclarecimentos ao TCU, com absoluta transparência.
Todos os relatórios enviados ao Tribunal de Contas são copiados para os Ministérios e para o BNDES que financiam a obra, para o TCE, entre outros.
Sempre que somos procurados pela imprensa sobre este assunto, também atendemos com muita serenidade.
Nada temos a esconder sobre os questionamentos feitos pelas equipes técnicas do TCU pois sempre tratamos com muito zelo a coisa pública.
Vale destacar alguns fatos relevantes sobre este processo de auditoria: 1.
Quando foi apontado pelos auditores o suposto super faturamento nos tubos de aço, ainda faltavam ser entregues cerca de 10.000 metros destes tubos, a um custo da ordem de 50 milhões de reais; 2.
Decidimos então, fazer um pregão eletrônico para aquisição destes tubos diretamente no mercado.
Realizado pregão, verificamos que os preços ofertados foram superiores aos valores contratados; 3.
Não satisfeitos com o resultado do pregão eletrônico, decidimos fazer uma compra direta aos fabricantes, sem licitação.
Assim, solicitamos proposta firme aos quatro maiores fabricantes do país para fornecimento diretamente à COMPESA, sem intermediação do consórcio construtor.
Novamente, os preços ofertados foram iguais ou superiores aos valores contratados; 4.
Todos estes fatos foram detalhadamente relatados ao TCU que, em decisão unânime determinou que a obra deveria continuar sem qualquer restrição de recursos ou de outra natureza.
Enquanto isto, os técnicos auditores do TCU realizarão novas averiguações para, mais detalhadamente, encontrar as razões das divergências entre os valores contratados e aqueles que eles entendem como os valores reais de mercado; Esclarecemos ainda, que na decisão do TCU, Acórdão 2170/2009, não consta qualquer questionamento à conduta dos gestores da COMPESA no processo de contratação da obra de Pirapama.
Recomendo à deputada, dada a importância da obra para a RMR, que, em vez de assumir o que se publica na imprensa como verdadeiro, que nos procure para os devidos esclarecimentos ou visite o site do TCU e leia o Acórdão acima citado.
Observa-se que alguns poucos “Pernambucanos” estão torcendo para que esta obra não seja concluída.
Estes vão sair frustrados de campo, pois, em outubro de 2010, portanto, ainda neste ano, o Governo cumprirá mais um dos seus compromissos – ACABAR COM O RACINAMENTO DE ÁGUA PARA MILHÕES DE PERNAMBUCANOS NA RMR.
Um forte abraço, João Bosco de Almeida Secretário de Recursos Hídricos e presidente da Compesa