Caro Jamildo, Como está na Veja desta semana, e você reproduziu no seu blog, a adutora de Pirapama, uma das principais obras licitadas e em andamento na gestão do governador Eduardo Campos, apresenta, segundo análise do Tribunal de Contas da União, um sobrepreço de R$ 69,5 milhões na aquisição de tubos de aço.

O que isto significa?

Significa que a obra, orçada em R$ 421 milhões, está superfaturada e se encontra com pedências no TCU que, se não forem resolvidas, pode vir a ser paralisada.

O estranho, caro Jamildo, na matéria da Veja, é que, indagado sobre o assunto, o presidente da Compesa diz que os preços estavam realmente salgados e, para fugir da responsabilidade, afirma que já encontrou a obra em andamento.

Ora, a obra não estava em andamento.

Foi licitada na atual administração e, como tal, a responsabilidade dos erros é da atual gestão e da Compesa, responsável por ela. É preciso deixar esclarecido isso porque, lida ao pé da letra a declaração do presidente da Compesa, dá para desconfiar que a obra da adutora já vinha da administração anterior e , por conta disso, ele, o atual presidente, nada tem a ver com isso.

O sistema adutor de Pirapama tem duas partes.

A primeira foi feita por Jarbas que construiu a barragem do Pirapama, sem a qual não se poderia nem pensar em adutora.

Mas a adutora, a segunda parte do complexo de Pirapama, é da responsabilidade do atual governo e é ele que deve responder por ela.

As duas partres são totalmernte independentes, assim como a licitação das mesmas.

A primeira licitação, a da barragem, foi feita por Jarbas.

A segunda, a da adutora e que está com pendências no TCU, foi feita por Eduardo.

Agradeço pela oportunidade dos esclarecimentos.

Abraços.

Terezinha Nunes.