(Foto: Andrea Rego Barros / JC Imagem) De Política / JC O prefeito do Recife, João da Costa (PT), encerra o primeiro ano de governo como o quarto mais bem avaliado, em uma lista composta por administradores das nove principais capitais do País.

De acordo com a pesquisa do Datafolha divulgada ontem pelo jornal Folha de S.

Paulo, Costa obteve nota média de 5,6 em uma escala de zero a dez.

As taxas de aprovação e rejeição à gestão petista são quase iguais – 30% a consideram ótima ou boa, enquanto 29% a avaliam como ruim ou péssima.

Na sondagem anterior, realizada em março deste ano, João da Costa conseguiu praticamente a mesma média de agora (5,5), mas ocupava a oitava e penúltima colocação do ranking, à frente só do prefeito de Salvador, João Carneiro (PMDB), com 5,1.

No levantamento divulgado ontem, Dário Berger (PMDB), de Florianópolis (SC), Gilberto Kassab (DEM), de São Paulo, Luizianne Lins (PT), de Fortaleza (CE), e Eduardo Paes (PMDB), do Rio de Janeiro, apresentaram uma queda na pontuação e foram ultrapassados pelo prefeito do Recife.

Por meio da assessoria de imprensa, João da Costa avaliou a pesquisa. “Demos um salto importante.

Já é o resultado que começa a ser reconhecido.

Mas é apenas o início.

Temos muito a fazer”, disse.

Foram ouvidos pelo Datafolha 416 moradores do Recife, entre os dias 14 e 18 deste mês.

A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou menos.

O tucano Beto Richa, de Curitiba (PR), se mantém no topo da lista, com nota média 7,9.

Em março, obteve 7,8.

Reeleito no ano passado, ele conta com uma aprovação de 84%.

O prefeito de Belo Horizonte (MG), Marcio Lacerda (PSB), foi a maior surpresa, segundo o Datafolha.

Com média 6,4, ganhou duas posições em relação ao levantamento passado e encerra o primeiro ano de governo como o segundo mais bem avaliado.

José Fogaça (PMDB), de Porto Alegre (RS), se manteve em terceiro.

Dário Berger e Gilberto Kassab tiveram as quedas mais substanciais.

Em março, Dário era o segundo mais bem avaliado, mas caiu para a sexta colocação.

No segundo mandato, sofreu o desgaste da manifestação de estudantes na rua por causa de dois aumentos na tarifa de ônibus.

Já o prefeito da maior cidade do País perdeu a simpatia em todas as camadas da população consultadas.

A aprovação de Kassab caiu de 45% para 39%, enquanto a rejeição subiu oito pontos percentuais e hoje está em 27%.

No detalhamento da pesquisa, a maior queda foi entre os que ganham acima de dez salários mínimos, faixa em que chegou a obter 76% de ótimo/bom.

Agora, tem 35%.

Este ano Kassab sofreu com crises na merenda escolar, coleta de lixo e aumento de IPTU.