FUNDARPE RESPONDE Dois mil e nove foi um ano atípico não só para o setor cultural, como para toda a sociedade pernambucana, devido à crise global.

Diante dessa situação, o planejamento feito para o período, pela Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), sofreu alterações e muitas as ações previstas acabaram sendo afetadas.

A falta de arrecadação dos municípios gerou ainda uma situação insustentável para as prefeituras, que não conseguiram arcar com as contrapartidas pré-estabelecidas durante as etapas do Festival Pernambuco Nação Cultural, obrigando a Fundarpe a quitar as despesas referentes aos serviços.

Ainda assim, a Fundarpe – com a compreensão de que a dimensão simbólica da cultura é uma das armas para combater a crise hoje instalada – vem garantindo investimentos nunca vistos em Pernambuco.

Só para se ter uma ideia, foram destinados R$ 31 milhões em editais de fomento à cultura.

A Fundarpe vem não só investindo, como também honrando seus compromissos.

Por isso, nos meses de novembro e dezembro, foram iniciados os pagamentos das pendências a fim de que sejam sanadas todas as suas dívidas.

A crise não está sendo fácil de ser enfrentada nem pelos artistas nem pelo Poder Público, no entanto, a Fundarpe vem superando os desafios no intuito de fortalecer a cultura pernambucana a fim de que as melhorias no setor sejam uma conquista coletiva, do cais ao sertão.