O prefeito de Petrolina, Júlio Lóssio, adiantou ao blog que vai implantar um novo sistema de saúde em Petrolina a partir de janeiro de 2010.
O nome é bem sugestivo.
AME Petrolina, sigla para Atendimento Médico Especializado.
A idéia básica é evitar que o paciente chegue ao hospitais, com atendimento descentralizado nestas AMEs.
Como as UPAs de Eduardo, já copiadas dos tucanos em São Paulo. “Não defendemos o conceito hospitalocêntrico.
No nosso modelo, teremos atendimento básico e agentes de saúde.
A idéia é evitar que as pessoas cheguem aos hospitais.
Temos seis unidades do Samu integradas e queremos chegar a 10 ou 15.
Vamos apostar em prevenção, fazer triagem e evitar o caos nos grandes hospitais”, diz.
O gestor diz que não planejou implantar UPAs, como Eduardo, por considerá-las pouco viáveis. “Cada uma delas não custa menos de R$ 1 milhão, mas só recebem R$ 250 mil por mês do governo Federal”, diz.
Numa análise rápida do modelo estadual, o prefeito mostrou ceticismo. “É parecido com o modelo de Serra sim, mas lá é outra realidade.
Em São Paulo, o número depessoas que depende do SUS é bem menor, pois o poder aquisitivo é maior lá”, compara, como que sugerindo que as UPAs viverão lotadas, uma vez que a maioria da população não tem planos de saúde básicos.