Prezado Jamildo, Quero registrar a minha indignação com a casa noturna de nome NAKUMBUKA, localizada no bairro do Parnamirim, em razão fato a seguir relatado: Por volta das 22:30h, do sábado (19/12/2009), ainda que na dependência externa, uma senhora aparentando estar alcoolizada, em total desrespeito aos demais clientes e as várias placas que proíbem o fumo, acendeu um cigarro, sendo alertada de maneira educada pela funcionária do estabelecimento, que sua conduta estava sendo desrespeitosa e contrária a norma corrente, além de desconsiderar todos os outros fumantes que se dirigiam a calçada para exercerem seu hábito individualmente.
Pois bem, numa reação ríspida e grosseira, a referida senhora agrediu moralmente a educada funcionária cuspindo em sua face, humilhando-a no exercício da sua profissão.
Procurei saber qual seria a reação do gerente diante de tamanha brutalidade e estupidez da desrespeitosa criatura que se passava por cliente, cuja postura parecia não condizer com o ambiente e o mesmo informou-me que havia dado ordem aos garçons para não mais atende-la.
Chamei-o a atenção quanto a minha decepção, pois imaginava que tal atitude seria desproporcional ao dano causado a funcionária, aos clientes que se sentiam incomodados com a fumaça, bem como o desestímulo em se obedecer as determinações de conduta.
Continuei afirmando-lhe que o correto seria convidar a referida cliente a retirar-se do recinto e dizer-lhe que era “persona non grata” naquela casa, em consideração aos demais que ali se encontravam, pois entendia, até aquele momento, que o ambiente não coadunava com clientes cujo comportamento de desequilíbrio, embriaguez e desrespeito não seria tolerado pelo estabelecimento.
Creio, entretanto, que resta a Casa retratar-se publicamente em defesa da já referida funcionária, demonstrando, assim, que resguarda, além de uma gestã moderna princípios éticos e morais junto aos que lhe servem, ainda que na condição de funcionários.
Eduardo Maia