A promotora de Justiça Tathiana Barros Gomes ofereceu denúncia contra os três acusados pela morte do advogado Luiz Antônio Esteves de Brito, ocorrida no dia 3 de março deste ano, em Arcoverde, no Sertão de Pernambuco.
Wlademir Alves Brito, conhecido como “Vla”; Antônio Pedro Silva Filho, o “Colo”; e Roni Jairo da Silva Rolim, mandante do crime, serão processados criminalmente por homicídio duplamente qualificado.
Com a denúncia, o MPPE também pediu a prisão preventiva dos acusados, já decretada pela Justiça. “Vla” já está preso e “Colo” continua foragido.
Já Roni Jairo conseguiu, através de habeas corpus concedido pelo Tribunal de Justiça, ser posto em liberdade.
O crime aconteceu na escada que dava acesso ao escritório da vítima.
Enquanto o advogado descia em direção à rua, Wlademir, que se passou por cliente, rapidamente saiu do escritório, passou a tocaiar a vítima e logo depois efetuou quatro disparos com um revólver em direção ao advogado.
Luiz Antônio ainda tentou fugir, mas as balas o atingiram mortalmente nas costas.
O outro acusado Antônio Pedro “Colo” participou do crime intermediando a negociação entre o mandante e o executor, além de ter conduzido este até o local do crime e de ter facilitado a sua fuga.
O inquérito policial concluiu que Roni Jairo – que havia sido candidato à prefeitura de Ibimirim – mandou matar o advogado, de quem era cliente, por dever dinheiro a ele e por estar insatisfeito quanto a sua atuação num processo que o envolvia. “Roni havia sido condenado a pagamento de multa pela Justiça Eleitoral e Luiz Antônio não recorreu, o que o desagradou”, explica a promotora. “Nenca Brito”, como era chamado o advogado criminalista de 46 anos, era vice-presidente do Partido Socialista Brasileiro (PSB) de Arcoverde, com uma atuação intensa no município e envolvimento em lutas pela cidadania.
Augusto Coutinho esclarece que ele mesmo mandou exonerar assessor acusado de homicídio