O brasileiro está mais confiante do que nunca na manutenção do próprio emprego.

O Índice de Medo do Desemprego calculado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) de dezembro ficou no menor patamar de toda a série histórica, iniciada em 1996.

Os 85,5 pontos do índice representam uma queda de 8,4% na comparação com a pesquisa anterior, de setembro, e um recuo de 4,1% em relação ao mesmo período do ano passado.

Desde março deste ano, quando havia subido em razão da percepção dos efeitos da crise, a queda do índice é de 12%. “O índice caiu porque o brasileiro está vendo que os impactos da crise foram menores do que o esperado e também porque o mercado de trabalho voltou a ser empregador”, afirma Marcelo Souza Azevedo, economista da CNI.

O percentual das pessoas que disseram não estar com medo do desemprego passou de 45% das respostas válidas para 50%, também o maior percentual de toda a série.

Em contrapartida, os que afirmaram estar com medo do desemprego caíram de 21% em setembro para 19% na atual edição da pesquisa.

Os entrevistados que responderam estar com pouco medo do desemprego caíram de 34% para 31%.

O Índice do Medo do Desemprego é feito pela CNI trimestralmente a partir de pesquisa de opinião pública de abrangência nacional.

A atual pesquisa entrevistou 2.002 pessoas com mais de 16 anos em 143 municípios, entre os dias 26 e 30 de novembro.