Por Isaltino Nascimento O governador Eduardo Campos entrega hoje (15) o primeiro dos três novos hospitais metropolitanos prometidos à população pernambucana durante a campanha, dando início a um processo que promete desafogar as grandes emergências do Estado.
Honra-me ter sido o responsavél pela redação da Lei que deu nome à nova unidade, localizada em Paulista, numa homenagem mais que justa ao ex-governador Miguel Arraes.
Mais ainda de estar contribuindo, com meus pares, na Assembléia Legislativa com o trabalho de uma administração preocupada com a melhoria de vida dos pernambucanos, especialmente o atendimento na rede pública de saúde.
Para entender a importância da entrada em funcionamento do Hospital Miguel Arraes – e dos dois outros que serão postos em funcionamento até o final do próximo ano – é preciso lembrar que há 40 anos não se construía uma unidade hospitalar em Pernambuco.
Em quatro décadas a população do Estado cresceu demasiadamente, enquanto a oferta de leitos continuou a mesma.
O que deu um nó no sistema de atendimento das emergências, que a partir de agora passa a ser desatado.
Sem falar que as prefeituras – com algumas exceções – não conseguem dar conta da demanda dos serviços de saúde de média e pequena complexidade, que acaba por desaguar também nas unidades de emergência, em especial no Hospital da Restauração, complicando mais ainda a situação.
Problema que também deve ser sanado com a entrada em funcionamento das 11 Unidades de Pronto Atendimento (UPAS).
Com a meta de realizar 62 mil consultas e 24 mil internações por ano, o HMA deve reter o fluxo de pacientes de traumas graves dos municípios em seu entorno, refletindo na melhoria do atendimento nos demais serviços emergênciais do Grande Recife.
Isso porque nos seus quatro pavimentos, onde existem 157 leitos, ofertará serviços de emergência em traumato-ortopedia, clínica médica e cirurgia geral.
E realizará consultas na área de clínica médica, cardiologia, nefrologia, cirurgia geral, traumato-ortopedia e cirurgia vascular, além de exames nas áreas de radiologia, ultrassonografia, tomografia computadorizada, ecocardiograma, eletrocardiograma, endoscopia e laparoscopia.
Toda esta oferta de serviços está sendo possível em função de um investimento de R$ 88 milhões em obras físicas e equipamentos de última geração em uma unidade que não deixa nada a desejar em relação a grandes hospitais privados.
Prova de que temos um governo que entende as necesidades da população e trabalha diuturnamente para resolve-las com soluções concretas.
PS: Isaltino Nascimento (www.isaltinopt.com.br), deputado estadual pelo PT, escreve para o blog às terças-feiras.