A produção do evento para a inauguração do novo hospital Miguel Arraes caprichou nos detalhes.
A festa religiosa estava carregada de simbologia, mesmo antes do evento político em si.
Depois do encerramento da missa, o altar foi transformado em palco político.
Suspenso no ar estava uma imagem de Jesus Cristo e dois anjos, serafins.
Em primeiro plano, no entanto, chamava a atenção a santaria de um São Miguel Arcanjo.
Vem a ser o santo guerreiro, que desafiou e venceu o dragão da maldade (uma referência ao ex-governador Miguel e à oposição).
Leia sobre o santo aqui.
No fundo do altar, nada mais nada menos que 3,5 mil folhas de uma planta conhecida como comigo ninguém pode.
A produção é assinada pelo decorador e produtor Robson Chagas, o mesmo que fez a festa do descarrego, antes mesmo da assunção de Eduardo ao governo do Estado.
No lado de fora, nada de sutileza.
A imagem do ex-governador era cantada em verso e prosa.
Uma das loas numa placa dizia: Que este hospital sirva a muitos, como Miguel Arraes serviu ao povo de Pernambuco.