A senadora Marina Silva chega a Copenhagen neste domingo (13/12) e fala às 18hs no KlimaForum, evento que funciona como uma contrapartida da sociedade civil global à conferência oficial da ONU.

Também falarão no mesmo painel: Wangari Maathai (ambientalista do Kenya, Prêmio Nobel); José Bové (ativista francês)e Christine Milne (senadora verde da Austrália).

Marina Silva será recepcionada no aeroporto de Copenhagen por Alfredo Sirkis (PV-RJ), Sérgio Xavier (PV-PE) - ambos dirigentes nacionais do PV - e Guilherme Leal (um dos nomes do PV para compor a chapa de Marina, como candidato a vice-presidente).

Ontem, Sirkis, Leal e Xavier participaram do Global Greens, uma rede com representantes de Partidos Verdes de todos os continentes e de reuniões preparatórias para a participação de Marina Silva na COP15 - Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas, que segue até o dia 18 na capital da Dinamarca.

Marina Silva ficará em Copenhagen até o dia 17 e terá uma extensa agenda.

Na avaliação dos verdes, a COP15 termina a primeira semana sem grandes avanços na definição de metas de redução de CO2 na atmosfera.

Os países ricos, que mais contribuiram historicamente com a poluição, não apresentaram propostas que possam evitar o aquecimento global.

Nas propostas oficiais nada relevante do ponto de vista dos cortes nas emissões dos gases de efeito-estufa e nada relevante em relação ao financiamento dos processos necessários para criar uma nova economia de baixo carbono.

Enquanto isso, a sociedade civil planetária se mobiliza para pressionar por resultados positivos.

Há esperança: durante a COP15, Copenhagen foi apelidada de “Hopenhagen” (Hope é esperança em inglês).

Neste sábado, uma grande manifestação mobilizou dezenas de milhares de pessoas de muitos países no centro da capital da Dinamarca.

Alguns grupos mais exaltados acabaram presos.

Mas, a maioria, protestou pacificamente, com cartazes, música, criatividade e… esperança.