Pressenza/Divulgação O mundo gasta hoje US$ 1,46 trilhão em despesas militares, mais do que na época da Guerra Fria, segundo o Instituto Estocolmo de Pesquisa sobre Paz Internacional (Sipri, na sigla em inglês).

Esse valor representa 2,4% das riquezas mundiais, o equivalente a US$ 217 per capita.

No Brasil, o Ministério da Defesa teve este ano o terceiro maior orçamento da União: R$ 51 bilhões, superior ao da educação (R$ 40 bilhões), e menor apenas que os da Previdência e da Saúde, de acordo com o pesquisador Vitelio Brustolin, da UFRJ.

O desarmamento nuclear a nível mundial e a redução progressiva e proporcional dos armamentos convencionais são duas das exigências da Marcha Mundial pela Paz e Não Violência, iniciativa da ONG Mundo sem Guerras que está percorrendo 300 cidades em 100 países de todos os continentes.

Nunca antes na história mundial houve uma mobilização mundial com essas proporções.

A Marcha partiu de Wellington, na Nova Zelândia, em 2 de outubro, dia do nascimento de Gandhi e declarado pela ONU como “Dia Internacional da Não Violência”.

Terminará no dia 2 de janeiro de 2010 em Punta de Vacas, Argentina, depois de percorrer mais de 160 mil quilômetros.

No Brasil, a primeira parada será em Pernambuco, seguindo depois para Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul.

A equipe internacional, composta por ativistas da Alemanha, Argentina, Chile, Índia e Itália, chega na terça-feira (15/12) no Recife, onde concede uma entrevista coletiva às 15h no Hotel Best Western Manibu, em Boa Viagem.

Na quarta-feira, haverá concentração em OIinda a partir das 10h na Praça do Carmo e caminhada até a Prefeitura.

No Recife, a mobilização começa às 15h na Praça da República com finalização a partir das 18h na Praça do Arsenal da Marinha.