Da Reuters O mundo deve reduzir ao menos à metade as suas emissões de gases do efeito estufa até 2050, em comparação aos níveis de 1990, e os países ricos devem liderar esse processo, segundo o primeiro esboço da declaração final da conferência do clima de Copenhague, divulgado nesta sexta-feira.

O documento de sete páginas omite cifras relativas a quantos bilhões de dólares os países ricos devem dar aos países em desenvolvimento para ajudá-los a mudar para energias verdes e enfrentar o impacto do aquecimento global, como a desertificação e a elevação dos níveis do mar. “As partes devem cooperar para evitar uma perigosa mudança climática”, diz o texto, proposto pelo maltês Michael Zammit Cutajar, que preside as negociações sobre as medidas de longo prazo a serem tomadas por todos os países, como parte da conferência de 7 a 18 de dezembro, que discute as linhas gerais de um novo tratado climático global.

A proposta oferece vários níveis de reduções globais das emissões de gases do efeito estufa, especialmente pela queima de combustíveis fósseis, que podem ser de 50, 85 ou 95 por cento até 2050.

Mais de 110 líderes mundiais devem discutir o assunto na cúpula de encerramento do evento, no dia 18.

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