(Foto: Alexandro Auler / JC Imagem) A culpa pelos supostos contratos superfaturados e shows fantasmas é dos prefeitos e empresários de produtoras e não da Empetur, afirmou no seu primeiro discurso de retorno à Assembleia Legislativa, o deputado Sílvio Costa Filho (PTB).

Ele voltou a participar da sessão plenária da Alepe, nesta quarta-feira (9), após pedido de exoneração com o escândalo nos contratos festivos denunciado pela oposição. “A Empetur foi procurada pela assessoria do então ministro José Múcio.

Os municípios não podiam receber diretamente os recursos federais, pois estavam inadimplentes com a União, mas precisavam realizar os eventos.

Foram analisados e aprovados, recursos empenhados pelo Ministério do Turismo.

Quando os rescursos chegam na Empetur, realizou-se um processo licitatório. É nessa fase que os prefeitos e empresários devem explicações”, disse. “Os artistas solicitados pela prefeitura eram exclusivos das empresas.

Elas detinham cartas de exclusividade dos artistas para aquelas datas.

Após a realização dos shows as empresas apresentaram as declarações dos prefeitos atestando que as festas foram realizadas.

Atestados pelo chefe-maior da cidade.

A empresa nos apresentou esse documento, e por essa razão a Empetur realizou o pagamento”, completou, na tentativa de eximir a Empetur de qualquer irregularidade.

Silvinho, como é conhecido no meio político, disse ainda que “o presidente da Empetur [José Ricardo Diniz] tomou todas as medidas, inclusive entrou com processos contra empresários e prefeitos”.

O deputado mencionou ainda que espera “punir exemplarmente” quem cometeu irregularidades.

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