De Política / JC Se antes o argumento é que não havia clima no momento para a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito para apurar as denúncias de supostos esquemas de superfaturamento e shows fantasmas, novas explicações passam agora a se somar para brecar a CPI.
Ontem, o líder do governo, Isaltino Nascimento (PT) comentou a “falta de tempo” até o final da atual legislatura.
A questão é clara: O governo não quer a CPI – ainda que o próprio ex-secretário de Turismo Sílvio Costa Filho (PTB) tenha anunciado que pretende assinar o pedido de CPI no seu retorno a Assembleia Legislativa.
Da parte da oposição, por sua vez, as opiniões se dividem.
Questionado novamente ontem sobre o assunto, Isaltino voltou a falar na falta de ambiente, até porque o ex-secretário Sílvio Costa Filho – que esteve no centro das denúncias – já está sendo investigado por outras instâncias.
Posteriormente, Isaltino emendou que faltavam apenas oito sessões para o término da atual legislatura.
Sem tempo, a CPI ficaria inviável no momento.
Foi a explicação do petista.
Perguntado se não seria possível instalar a comissão mesmo no final do ano, num esforço conjunto, ele acrescentou que a “CPI é um espaço principalmente de debate político, de avaliação e análise daquilo que está sendo conduzido”.