Deu no Jornal do Brasil Uma semana após deflagrar a Operação Caixa de Pandora, que investiga um suposto esquema de corrupção no governo do Distrito Federal, a Polícia Federal ainda procura cerca de R$ 400 mil que teriam sido repassados a Durval Barbosa, ex-secretário do DF e colaborador das investigações.
As notas, que saíram das contas bancárias de Durval, foram marcadas pela PF para ajudar na identificação dos envolvidos no suposto pagamento de propinas a integrantes da cúpula do governo e parlamentares da base aliada na Câmara Legislativa.
Segundo as investigações, o dinheiro da propina viria de empresas que prestam serviços ao governo.
Durante a ação da semana passada, a PF apreendeu, ao todo, R$ 700 mil, US$ 30 mil e 5 mil euros na casa de deputados distritais e secretários do governo de José Roberto Arruda (DEM).
A perícia realizada pela PF nessas notas, contudo, identificou que Durval não deu o destino combinado aos R$ 400 mil.
Agora a PF pretende descobrir o que foi feito com o dinheiro.
Além do dinheiro, a Polícia Federal também apreendeu computadores, mídias e documentos.
O material vai ser analisado pelos policiais federais e, posteriormente, serão encaminhados ao Superior Tribunal de Justiça.
Segundo a PF, foram cumpridos 29 mandados de busca e apreensão em Brasília, Goiânia e Belo Horizonte.
Até o fim da próxima semana, a PF deve concluir a análise preliminar desse material e encaminhar um relatório para o ministro. (Com agências)