Por Janaína Lima, editora de Turismo A gestão de Silvio Costa Filho na Secretaria de Turismo do Estado chega ao fim da forma mais degradante possível em se tratando de gestão pública – sob acusações de desvio de verba e superfaturamento.
E isso é lamentável, pois, avaliando os projetos iniciados durante os dois anos em que o deputado esteve à frente da pasta, não dá para não admitir que, pelo menos alguns deles foram bem-sucedidos.
Pela primeira vez em muito tempo, depois de várias gestões, Estado e prefeitura foram parceiras em iniciativas de divulgação do setor, dividiram a responsabilidade, e conseguiram, juntos, atrair a atenção para as cidades pernambucanas.
A hotelaria, atraída por esse retorno de Pernambuco à vitrine, voltou a lançar projetos por aqui; o interior passou a ser mais contemplado; Petrolina deslanchou e hoje é um polo turístico forte; o portal ipernambuco.com.br colocou, de forma decente, as belezas e atrativos locais na web.
Um trabalho importante que, agora, deve acabar por água abaixo.
Esse é o risco que se corre quando se relega um setor que tem como função gerar renda e desenvolvimento, difundir a cultura e auxiliar na formação de um povo a mero degrau no esquema da política.