Representantes das entidades médicas de Pernambuco (Simepe e Cremepe) e da Aduseps estiveram reunidos, com o arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido, quando reclamaram da situação da saúde pública, com suas áreas críticas, especialmente, as urgências gerais, cardiológicas e UTIs.
A vice-presidente do Cremepe, Helena Carneiro Leão, destacou uma série de problemas existentes nos hospitais públicos, enfatizando a superlotação, jornada excessiva e falta de condições de trabalho enfrentadas no dia a dia pelos médicos.
Por sua vez, o presidente do Simepe, Antonio Jordão, fez relato minucioso sobre as diversas reuniões realizadas com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), o que pode avançar e pontos que ainda estão pendentes em relação ao Termo de Compromisso assinado em outubro do ano passado.
Jordão aproveitou, também, para criticar o que chamou de processo de entrega do patrimônio público a entes privados que a Secretaria Estadual de Saúde (SES) vem patrocinando nos últimos meses.
A coordenadora da Aduseps, René Patriota, repudiou o governo pelo desrespeito com os pacientes, especialmente, no que se refere à falta de leitos nas grandes unidades de saúde.
O diretor do Simepe, Assuero Gomes, ratificou as denúncias das entidades e precariedade no serviço público, solicitou ao arcebispo Dom Fernando Saburido que se inteirasse dos problemas, ajudando da construção do diálogo com o Governo do Estado.
O arcebispo demonstrou interesse e preocupação com a situação da saúde pública em nosso Estado e se comprometeu a aprofundar o processo de diálogo entre as entidades médicas e os representantes do governo estadual.
Na avaliação geral das entidades médicas, o encontro foi proveitoso e aguardam o desenrolar dos acontecimentos.