Por Manuela Leimig Para muitos um reencontro com bons e velhos amigos, para outros um reencontro consigo mesmo, para todos um novo encontro com o atleta que existe dentro de cada um.
Desabrochar, farrar, encontros, desencontros, surpresas, conquistas, decepções, retomada de um tempo que passou, mas nunca se foi.
Intimidade, principalmente com ela, a bola.
Objeto que nos une, nos encanta, faz com que viremos bicho na quadra contra o adversário e, também, com nossos próprios companheiros.
E, na quadra, lembranças vão e vem.
A cabeça manda, o corpo já não obedece.
Mas os velhos e novos companheiros estão lá, na torcida…são o sexto jogador (fora o técnico, é claro) que nos empurra, irrita o adversário, nos enche de autoestima e confiança.
O propósito, o objetivo coletivo é único: não deixar de ser atleta.
Os individuais…hum, esses são tantos.
Desde os mais singelos aos mais complexos (que diga nossas atletas-doutoras da “mente” Juliana e Neide).
Superar dores, matar a carência dos amigos, curtir um pouco mais a vida, esquecer que o tempo é inexorável, reencontrar alguém que perdemos sem querer nas curvas da vida, mostrar para nós mesmos que estamos vivos…bom cada um tem o seu(s) motivo a mais.
Para mim, um marco.
Um recomeço em muitos aspectos.
Mais uma oportunidade que a vida me deu de aprender um pouco mais.
Sempre acreditei que atleta não tem idade (atleta, e não peladeiro), é tudo igual…30+, 40+, 50+….
Não importa.
Estamos sempre torcendo e zelando um pelo outro.
Afinal de contas, sabemos a dor de uma derrota, o medo de uma lesão, o gosto de uma vitória.
Compartilhamos sentimentos e emoções iguais que só o esporte pode ensinar de forma coletiva.
Acredito que em algum lugar desse texto nos vemos.
Que esse sentimento não morra, não se dilua…obrigada por receber as 30+.
Caia, Tereza e Ju…sem vocês eu não poderia escrever, nem sentir isso agora, muito menos reencontrar o carinho de Bianca, a afinidade com Adayla, a alegria de Titão, o companherismo de Americana, a admiração por Fátima, a tagarelice (na boa, viu?) de Sídia, nem conhecer a guerreira Edmary.
Também não reencontraria meus doces e maravilhosos técnicos Carmé (para quem não sabe fui dama de honra dela) e Seu Pezão; nem meus ídolos Patrícia Paula e Ricardão.
Obrigada também por permitirem grudar como um preguiça (é o meu jeito mesmo) em Eneida, Mione, Tia Bel, Mano, Seu Pinto, Otávio, Isabel, Portuga…e tantos outros.
Valeu, contem comigo! beijos, Manu Ps do Blog: Além de amante da bolinha laranja, Manuela Leimig é apresentadora/repórter do SBT Nordeste/TV Jornal