A assessoria especial do Ministério Público do Estado trabalhou com celeridade em torno das denúncias de superfaturamento e shows fantasmas patrocinados pela Empetur e deve apresentar o resultado final até o mais tardar esta sexta-feira.

Pela gravidade das informações coletadas e de tudo que foi analisado, a tendência é oferecer denúncia contra o ex-secretário Sílvio Costa Filho e os demais gestores.

Vamos aguardar.

Aliados do ex-secretário afirmam, sob reserva, que a divulgação da informação faz parte de uma estratégia venenosa contra Costa Filho.

Segundo essas fontes, o ex-secretário não é responsável pelos atos.

Em tese, seria a Empetur.

Os contratos foram assinados pelo governador, pelo presidente da Empetur de então e o ministro do Turismo. “Ele não tem responsabilidade”.

No entanto, aliados do governador afirmam que, mesmo não sendo culpado, ele falhou por não ter sido bom gestor.

Entenda o caso.

Com informações do MPPE.

Procurador-geral recebe de deputados denúncias contra secretário de Estado O procurador-geral de Justiça, Paulo Varejão, recebeu no seu gabinete, na tarde desta quarta-feira (25), a visita dos deputados estaduais Pedro Eurico, Terezinha Nunes e Augusto Coutinho.

Na ocasião, os parlamentares formalizaram a entrega de um dossiê com cerca de quinhentas páginas, reunindo informações levantadas contra o secretário estadual de Turismo, Sílvio Costa Filho, e o presidente da Empresa de Turismo de Pernambuco (Empetur), José Ricardo Diniz.

De acordo com os deputados, o dossiê apresenta indícios de superfaturamento em contratações de shows, com recursos provenientes de dois convênios firmados entre o Ministério do Turismo e o governo do Estado.

Os documentos que embasam o dossiê foram recolhidos pela deputada Terezinha Nunes.

De posse do dossiê, o procurador-geral disse aos deputados que encaminhará as informações à Assessoria Criminal da Procuradoria Geral de Justiça para que elas sejam analisadas. “O Ministério Público deve ter a cautela de não prejulgar, condenando antecipadamente os investigados.

A documentação recebida será analisada e, havendo indícios de irregularidades, iniciaremos as ações judiciais cabíveis, assegurando às partes ampla defesa e o contraditório, princípios assegurados pela nossa Constituição Federal”, adiantou Varejão. .