Após o escândalo envolvendo o governador José Roberto Arruda (DEM-DF), as comparações com as denúncias do “mensalão” que abalaram o PT em 2005 já começam a surgir.
Mas, para Antônio Carlos Magalhães Neto (BA), esse paralelo “não pode ser traçado”. - Não considero que existam elementos para se concluir que isso é um mensalão. (…) O problema do PT era um problema do partido todo(…).
Agora é uma situação que alcança uma liderança do partido e não o partido todo.
O partido nacional não tem nenhuma responsabilidade sobre isso.
Não dá para traçar nenhuma comparação, vamos nos diferenciar do PT e outros, na medida em que tomaremos providências, nós não nos calaremos.
Nesta terça-feira, dirigentes do PSDB e do DEM devem se reunir para discutir a situação.
Ambos receiam o contágio das acusações sobre o governador do Distrito Federal, flagrado recebendo dinheiro de empresários durante a campanha de 2004.
ACM Neto confirma que seu partido não tomará para si a defesa do governador. - O partido não tem nenhuma obrigação de assumir a defesa do governador.
O que temos é que garantir o direito dele se defender, mas não assumir a defesa que é um problema dele.
Nós adotaremos todas as providências para mostrar que reagimos diferente de todos os demais partidos no Brasil.