Da Folha Online Alvo de um pedido de impeachment na Câmara Legislativa do Distrito Federal, o governador José Roberto Arruda (DEM) tem maioria na Casa para derrubar o processo e pode contar ainda com o apoio dos oitos deputados distritais que também estão envolvidos no suposto esquema de pagamento de propina.

Antes da crise, Arruda tinha apenas quatro distritais na oposição e um considerado independente.

Agora, com a saída da base aliada do PPS, PSB e PDT, o número de oposicionistas passa para sete –sendo quatro petistas, um pedetista, um do PPS e um do PSB.

A deputada Jaqueline Roriz (PMN) –filha do principal adversário de Arruda o ex-governador Joaquim Roriz– também devem se posicionar contra Arruda.

Uma das dúvidas é o deputado Brunelli (PSC), afilhado político de Roriz.

O parlamentar aparece nas investigações sobre o suposto esquema ao lado de sete distritais: o atual presidente da Câmara, Leonardo Prudente (DEM), a líder do governo, Eurides Britto (PMDB), o presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), Rogério Ulysses (PSB), Benício Tavares (PMDB), Pedro do Ovo (PRP), Benedito Domingos (PP) e Roney Nemer (PMDB).

Para a cassação ser confirmada, são necessários 13 dos 24 votos da Câmara Legislativa.

A oposição espera contar com a pressão da opinião pública para convencer os deputados a aprovarem impeachment. “Aqui na Câmara [Legislativa] a minoria não tem voz.

Nós somos atropelados. É preciso envolver os movimentos sociais.

O dinheiro público que aparece nas imagens é o que está faltando nos hospitais, com gente morrendo nas filas”, disse o vice-presidente da Câmara, Cabo Patrício (PT).

Leia mais.