O vice-governador e secretário de saúde de Pernambuco, João Lyra Neto, teve uma audiência com o Ministro da Saúde, José Gomes Temporão, nesta quarta-feira (25), para falar sobre as quatro novas unidades de emergência que serão inauguradas em Pernambuco neste final de ano.

Lyra solicitou ao ministro a agilidade do processo de credenciamento ao SUS do hospital Metropolitano Norte Miguel Arraes, Paulista, e das Unidades de pronto-Atendimento (UPAs) de Olinda, Igarassu e Paulista. “O ministro foi muito receptivo e nossa expectativa é que, no dia 15 de dezembro, em sua inauguração, o hospital Miguel Arraes comece a funcionar já com o financiamento do SUS.

A mesma coisa para as UPAs, também inauguradas em dezembro e que farão retaguarda ao hospital”, disse. “Estamos nos adiantando no processo, agilizando todo o cadastramento, para que não aconteça com as novas unidades o que ocorreu com o Procape, inaugurado no final de 2006 sem cofinanciamento e com todo custeio arcado pelo Tesouro, o que gerou uma grande dívida para o Estado”, completou o secretário.

Em outra audiência com o temporão, Lyra e o secretário de saúde da Bahia, Jorge Sola, trataram da Rede Interestadual de Atenção à Saúde do Vale Médio do São Francisco.

Formalizada no final do ano passado, a rede integra 55 municípios dos estados de Pernambuco e Bahia, beneficiando 1,8 milhão de pessoas.

O convênio permite que usuários do SUS nas regiões de Petrolina (PE) e Juazeiro (BA) possam buscar atendimento médico em qualquer um dos dois estados.

Atenção básica Em sua viagem a Brasília, Lyra Neto participou, também, de reunião da diretoria do Conselho Nacional dos Secretários Estaduais de Saúde (Conass), órgão do qual é vice-presidente para o Nordeste.

Na ocasião, Lyra sugeriu que o tema de discussão da próxima assembleia do Conass, marcada para o dia 2 de dezembro, em Salvador (BA), seja atenção básica.

A proposta foi acatada. “É na atenção básica, na rede de PSFs, onde tudo começa.

Sem essa rede funcionando, a média e a alta complexidade ficam prejudicadas e sobrecarregadas.

Por isso, acho importante aprofundarmos essa discussão”, disse.