(Foto: Aluísio Moreira/SEI) As denúncias de superfaturamento nos contratos da Secretaria de Turismo tiveram efeito imediato no Palácio do Governo.

Por ordem do governador Eduardo Campos, os secretários Ricardo Leitão (Casa Civil), Sílvio Costa Filho (Turismo) e Ricardo Dantas (Controladoria Geral do Estado), entregaram um ofício ao Tribunal de Contas do Estado na tarde desta quarta-feira (25), solicitando a abertura de uma auditoria especial para investigar o caso.

A ação pede o detalhamento da prestação de contas dos eventos e foi protocolada por volta das 17h15 na sede do TCE.

De acordo com Ricardo Leitão, o governador tomou conhecimento das denúncias durante sua viagem ao interior e ordenou que fosse oferecido ao Tribunal de Contas todo o suporte necessário para uma análise ampla e transparente dos contratos firmados pela Empetur nos projetos Festejos Natalinos e Verão Pernambuco em 2008. “O TCE é o órgão responsável pela fiscalização das contas do Governo do Estado.

Uma instituição de caráter técnico, partidariamente isenta e que, com certeza, vai esclarecer os fatos e confirmar a legalidade dos atos praticados pela Empetur”, assegurou o secretário da Casa Civil.

O secretário Sílvio Costa Filho reiterou a sua disposição de prestar quaisquer esclarecimentos aos parlamentares, à imprensa, à opinião pública e ao próprio TCE.

No entanto, alertou o “denuncismo” praticado pelos deputados do bloco de oposição ao Governo do Estado. “A oposição está no seu papel de fiscalizar as ações do Governo, mas não pode se utilizar de dados falsos para levantar suspeições sobre ações feitas dentro da legalidade”, reagiu.

Em relação às denúncias feitas pela oposição de que a empresa contratada para a realização do projeto Verão Pernambuco 2008 seria uma empresa “fantasma”, o presidente da Empetur, José Ricardo Diniz, esclareceu que a UNA BR obedece a todos os critérios legais impostos para a sua contratação. “A empresa possui um histórico de serviços prestados à iniciativa privada e também a órgãos públicos, a exemplo do próprio Tribunal de Contas do Estado, do Tribunal de Justiça de Pernambuco, da Prefeitura do Recife e da empresa de telefonia móvel Tim”, ilustrou Diniz, que também esteve no TCE.

Empetur lança nota de esclarecimento e justifica gastos