Para a senadora Marina Silva, fazer o eleitorado entender a crise ambiental não é um dos maiores desafios de sua campanha. “As limitações que a crise climática está colocando para a humanidade não é algo que possamos abrir mão (…) a sociedade, as pessoas mais simples têm um sentido ético muito forte, e elas estão buscando, querem que apareçam as alternativas”, disse a senadora na manhã deste sábado (21), em conversa com jornalistas no Recife. “Toda vez que se coloca o meio ambiente em oposição ao desenvolvimento, está se fazendo um desserviço para a humanidade.

Toda vez que se diz que alternativas são possíveis, integrar as duas coisas, fazermos um esforço, para atravessarmos esse século prontos para uma nova economia, com novas oportunidades, para que as pessoas possam viver com dignidade, aí a gente está prestando um serviço em nome dessa ética”, defendeu.

A senadora e presidenciável pelo PV, citou pesquisa que coloca o Brasil como o País que tem maior nível de consciência sobre a crise ambiental.

Entre as propostas reiteradas por Marina, “a produzição de energia que não venha de combustível fóssil, infraestrutura para desenvolvimento sustentável, educação que trabalhe novos valores no produzir, consumir, destinar os resíduos”, foram apontadas. “Sabemos que não é fácil, não é da noite para o dia, mas eu fiquei feliz, o Serra já apresentou proposta de metas de emissão [de carbono], o governo Lula acabou de se comprometer com metas, eu falei que devíamos institucionalizar as metas, estão sendo institucionalizadas, então acho que essa conjuntura política está favorecendo as pessoas para mudarem de opinião”, analisou.