Filme de Lula pode virar minissérie da Globo Do JC Online “É natural aguardar o desempenho do filme e avaliar um modelo parecido com o que aconteceu com Carandiru, Cidade de Deus e Ó pai ó.

Existe uma enorme possibilidade de o filme (Lula - o filho do Brasil) virar minissérie”.

A afirmativa do diretor da Globo Filmes Carlos Eduardo Rodrigues, veio embalada pela empolgação de um elenco explicitamente satisfeito com o resultado do longa-metragem, cuja pré-estreia no Recife aconteceu nessa quinta-feira.

Para Glória Pires, que interpreta Dona Lindu, a mãe do presidente Lula, o filme é uma história que todo brasileiro precisa conhecer. “Eu acho que nós, brasileiros, estamos na sedimentação de certos valores e esse filme é um exemplo real de superação e vitória”, disse a atriz que afirmou ficar encantada com o roteiro à primeira vista.

Para além da questão política, já que disse não ter predileção nem aversão por Lula, Glória Pires afirmou que ficou “impressionada pela estrutura familiar que o presidente teve”.

Diretor da película, Fábio Barreto também tenta desmistificar o estigma de eleitoreiro que Lula - o filho do Brasil traz alertando que “não tem presidente da República nem PT no filme”.

O cineasta acrescenta que o filme vence isso tudo pela força própria de sua história. “É uma história sobre a relação entre a mãe e um filho para emocionar a alma e o coração das pessoas, não tem a ver com política”, desconversa.

O filme está marcado para estrear no dia 1º de janeiro.

O presidente da distribuidora Downtown Filmes, Bruno Wainer, esclareceu que a data foi pautada pelos distribuidores e não pela política, já que janeiro é o melhor mês do ano para o audiovisual no País. “Estamos pensando em antecipar a data para 25 de dezembro”, disse, para não ficar o estigma de que o filme estreou no ano da eleição.

O patriarca da família Barreto, Luiz Carlos Barreto, fez questão de divulgar que 50% do recurso civil do filme - que não possui incentivo fiscal - foram das empresas Europa Filme, Downtown Filmes e Globo Filme. “Daqui a pouco vão pedir uma CPI do filme de Lula”, brincou.