Nesta quinta-feira, a Associação dos Magistrados do Estado de Pernambuco lançou uma nota pública de repúdio a um grupo de advogados que, em pleno expediente forense, promoveu um ato público contra a magistrada Regina Célia Maranhão, do Juizado Especial da Comarca de Paulista.
A juíza disse que o tumulto teria sido promovido pela Ordem dos Advogados de Pernambuco(OAB-PE), por solicitação da advogada Maria Luísa Torres Ribeiro, supostamente atingida por ato expedido pela magistrada Regina Célia Maranhão.
Asfora respondeu a Amepe e saiu em defesa da advogada. “O ato de desagravo foi realizado porque a juíza violou as prerrogativas dos advogados.
Ela descumpriu a lei, que diz que não existe hierarquia entre advogados e magistrados.
Eles devem se tratar com respeito e independência.
No caso, a juíza chegou a informar, de forma equivocada e inconseqüênte, que a advogada estava envolvida na fraude de Dpvat.
Só que o processo já havia transitado em julgado e a advogada foi absolvida.
A advogada então representou a OAB e a decisão foi de fazermos o desagravo.
Nesta gestão (para valorizar o advogado) fazemos o desagravo no local”. “É um ato público, de forma ordeira e pacífica.
O fórum não é dos juízes, é um espaço público.
Pensar diferente é ter uma visão autoritária.
Temos respeito pela Amepe, pois a grande maioria dos magistrados respeita as prerrogativas dos advogados.
Só que essa juíza mandou para todos os juízes do Estado uma informação errada sobre a advogada.
Ela levou a erro até mesmo a corregedoria do TJPE, quando era corregedor o desembargador Ozael Velozo. “Por tudo isto, a OAB vai representar contra a juíza Regina Célia Maranhão, no Conselho Nacional de Justiça.
Esperamos que ela sofra punição no CNJ” Leia mais Juíza de Paulista é constrangida por advogados.
Associação de Magistrados repudia tentativa de intimidação