Tentando dar um basta no discurso governista a respeito da privatização da Celpe, a deputada Terezinha Nunes levou ao plenário, nesta quarta, documentação dizendo que a venda do órgão foi obra de Miguel Arraes e teve assinatura de vários secretários, inclusive do atual governador, Eduardo Campos. “Vários documentos foram enviados a esta Casa, propondo a privatização, até a sanção da Lei nº 11.484, de 13 de dezembro de 1997, de autoria de Arraes”, registrou Terezinha.
Apresentando matéria veiculada no Jornal do Commercio, em 22 de outubro daquele ano, a deputada salientou que, entre os projetos para aplicação dos recursos com a venda da Celpe, estava a duplicação da BR-232 entre Recife e Caruaru e a Termopernambuco, outro empreendimento altamente criticado por deputados da situação.
A parlamentar salientou. “A única coisa que Jarbas conseguiu foi evitar que a privatização fosse concretizada em ano eleitoral, com receio de desvio dos recursos, tal como ocorrera com a operação dos precatórios.
No mais, seguiu linearmente a lei de Arraes”.
Para Terezinha, as vozes palacianas mostram uma grande preocupação com o fato de Jarbas ter lançado e alcançado as bases para um novo Pernambuco, que, à época, ultrapassou, pela primeira vez nas últimas décadas, os estados da Bahia e do Ceará, ao realizar maciços investimentos em infraestrutura.
As deputadas Miriam Lacerda e Jacilda Urquisa reforçaram a defesa da deputada.
Já os parlamentares da base governista preferiram silenciar.