Desde 2004, o Governo Federal escolheu Pernambuco para sediar o arranjo tecnológico e produtivo capaz de contribuir com a produção nacional de fármacos e biotecnologia.

A partir dessa decisão, o Governo Estadual elegeu o município de Goiana, localizado a 60 km da capital Recife, como o local de fundação do Pólo Farmacoquímico, um conglomerado de empresas voltadas para a produção de medicamentos, pautado na inovação tecnológica, numa aliança estratégica entre a pesquisa acadêmica e a indústria.

O pólo irá ocupar uma área de 345,370 hectares.

A escolha do ponto levou em consideração itens como: localização estratégica (facilidade de acesso e escoamento da produção através da BR-101) e conjuntura harmônica dos meios físicos e bióticos.

Segundo a União, o Estado possui a expertise de empresas de porte atuantes (públicas e privadas) e instituições de pesquisa de renome, farto conhecimento dos profissionais da área, bem como estabelecimentos industriais de alta capacidade inovadora nos setores eletro-eletrônico, de equipamentos médico-hospitalares e de informática.

Essa conjuntura de fatores criaria as condições necessárias para a consolidação de novas competências tecnológicas e industriais em Pernambuco, inclusive em fármacos e hemoderivados.

Fiepe quer incentivos para pólo de fármacos de Goiana, com medo de migração de empresas para Paraíba