O governador Eduardo Campos e o prefeito João da Costa apresentaram nesta segunda-feira, em Brasília, para os ministros Orlando Silva (Esportes), Paulo Bernardo (Planejamento) e Márcio Fortes (Cidades), os projetos estruturadores prioritários para Pernambuco sediar a Copa do Mundo de 2014.

Os dois elegeram cinco obras como fundamentais para a Região Metropolitana do Recife.

Os projetos já haviam sido indicados ao Governo Federal e contarão com um financiamento de R$ 317 milhões – feito via FGTS – para a sua conclusão.

Por conta do teto de R$ 5 bilhões imposto pelo Governo Federal para obras do gênero, Governo e PCR se viram obrigados a “cortar prioridades”. “Nós acabamos a reunião priorizando o sistema Norte-Sul de transporte coletivo, a Via Mangue e o Leste-Oeste, que ao lado das obras de construção da nova estação do metrô e do acréscimo no número de trens, vai elevar e muito a qualidade do transporte urbano Região Metropolitana do Recife”, listou Eduardo. “São vias com corredores exclusivos para ônibus, que fazem integração com o metrô, que vão permitir a retirada de muitos ônibus de circulação, aumentar a fluidez do trânsito geral e a qualidade para o usuário do sistema de transporte, além de reduzir em mais de 40% o tempo de ir e vir no deslocamento da cidade”, completou o governador. “O fechamento das definições para essa primeira etapa será feito em dezembro com um anúncio feito pelo presidente Lula.

Esperamos no início de dezembro concluir isso com investimentos importantes para a Cidade do Recife”, adiantou o prefeito da capital pernambucana.

Já incluída no PAC, a Via Mangue também deve receber um financiamento da ordem de R$ 272 milhões, dos R$ 450 milhões totais.

De acordo com João da Costa, a via expressa atenderá o setor hoteleiro do Recife, basicamente localizado na Zona Sul da cidade o que levou o governador e o prefeito pedirem sua inclusão no pacote de projetos.

Outros R$ 300 milhões podem ser liberados pela União para a aquisição de 20 novos trens para o metrô.

O financiamento para obras de mobilidade urbana prevê um total de R$ 5 bilhões para projetos de transporte nas 12 cidades-sedes do mundial de futebol.

A carência é de 48 meses e outros 20 anos para amortização.

No caso de projetos que envolvam trens ou metrôs, o pagamento poderá ser feito em 30 anos.

Os juros são TR + 6% para projetos viários e TR + 5% para projetos de trilhos.