De Política / JC A menos de um ano da eleição de 2010 e ainda sem definições em relação ao nome do grupo que sustentará a chapa majoritária estadual no pleito, a bancada de oposição na Assembleia Legislativa do Estado decidiu ontem, em reunião, intensificar as críticas ao governo do Estado.
A estratégia prevê a execução de duas frentes.
Na primeira, a carta na manga seria um dossiê de respostas do governo estadual a pedidos de informação solicitados pelos opositores meses atrás.
Existiriam erros nos documentos e os deputados pretendem expor as falhas e, consequentemente, os secretários do Estado responsáveis.
Os temas das discussões passam pelas pastas de Transportes, Saúde e Turismo.
O segundo ato da estratégia não é novidade para o grupo: novas caravanas a obras e locais de serviços públicos sob responsabilidade do Palácio das Princesas. “Além das respostas aos pedidos de informação, existem denúncias nas mesmas áreas.
Dividimos as responsabilidades para cairmos em campo”, disse o líder da bancada, Augusto Coutinho (DEM).
A primeira fase do plano já começará a ser executada a partir da próxima segunda-feira, quando Coutinho pretende lançar a discussão sobre o primeiro tema, não revelado por ele.
A estratégia fechada pelos parlamentares, ontem, está diretamente relacionada aos meses de novembro e dezembro, fundamentais para o grupo.
A teoria ratificada por alguns parlamentares dá conta que, sem a decisão do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) sobre a disputa ao governo estadual, a oposição tende a perder ainda mais visibilidade em tempos cada vez mais próximos das eleições.
Em resposta à teoria de que estariam sem discurso em decorrência do sucesso das políticas governamentais nas áreas de Educação e Segurança, o grupo voltará a bater no Pacto pela Vida.
Nesse âmbito, a responsável será a deputada Terezinha Nunes (PSDB), presidente da Comissão de Cidadania.
O colegiado promoverá no final deste mês audiência pública sobre os resultados do programa.
De acordo com a oposição, diferente dos números da Região Metropolitana do Recife, onde o número de homicídios caiu, o interior assiste a um período de crescimento das mortes.
A reunião contou com a presença de oito deputados.