De Política / JC Por um placar apertado e sob o protesto da oposição, a base do governo na Câmara do Recife aprovou, ontem, dois projetos da Secretaria de Assistência Social que criam um total de 420 cargos temporários e comissionados.

O governo precisava do voto de, pelo menos, 19 dos 37 vereadores.

Na primeira matéria, obteve 20.

Na segunda, exatamente o quórum.

A presença de toda a “bancada independente”, hoje reduzida a oito vereadores, foi decisiva.

Sem ela, o governo teria que adiar a votação.

A oposição apontou suposto interesse eleitoral na indicação das vagas – 140 orientadores, 200 educadores e 80 oficineiros.

Mas o líder do governo, Josenildo Sinésio (PT), alegou que o envio dos projetos atendeu a uma orientação do Ministério Público e do Tribunal de Contas do Estado.