Othon - PCR View more presentations from Jamildo Melo.
Depois da polêmica da Jaqueira e do trágico Dona Lindu, um outro parque pode estar no meio da briga política no Recife, agora separando os dois Joãos.
Trata-se do projeto de um novo parque na Macaxeira.
Este empreendimento seria o principal motivo do racha João da Costa e João Paulo, de acordo com informações de bastidores da área técnica.
A gestão de João Paulo teria praticamente inviabilizado a área da antiga fábrica da Macaxeira na Avenida Norte (Avenida Norte, n° 7.487, Macaxeira, freguesia do Poço, Recife-PE).
Pois bem, João da Costa partiu para abrir canal de conversação com os proprietários do antigo COTONIFÍCIO OTHON BEZERRA DE MELLO S/A. e, em uma transação milionária - fala-se em um investimentos de mais de R$ 40.000.000,00 (quarenta milhões de reais), a prefeitura do Recife faria gestões para modificar as leis que impedem o uso da área (leis de proteção ambiental), perdoaria dívida milionária que os proprietários do terreno têm para com o Município e, em troca, teríamos um novo parque público na cidade.
O que é bom.
O detalhe é que João Paulo também queria fazer o parque, porém, pensava em desapropriar o terreno e ainda abater do valor a dívida que os Othon têm na Prefeitura.
UM POUCO DE HISTÓRIA A origem do nome Apipucos já revela, um pouco, a situação que se instalou no PT do Recife.
Apipucos ou Apopucos como se escrevia antigamente é um nome de origem tupi (Apé-Puc), que significa caminho longo, para alguns, caminho que se divide, encruzilhada ou onde os caminhos se encontram, para outros.
No século 20, o bairro ganhou uma nova configuração urbana: foi escolhido como local de residência pelos ingleses, que introduziram o hábito de construir casarões com jardins e utilizar a água como recurso paisagístico; foi instalada a Fábrica de Tecidos Othon Bezerra de Mello, conhecida como a Fábrica da Macaxeira; houve a ocupação dos morros e do loteamento Othon Bezerra de Melo nas margens do açude.
Segundo fontes da área técnica, veja as leis que impediriam os planos de João da Costa. 1- LEI DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DA CIDADE DO RECIFE LEI Nº. 16.176/96.
LIMITAÇÃO DO IMÓVEL, esta Lei (Lei de Uso e Ocupação do Solo da Cidade do Recife), foi editada com o objetivo de organizar o espaço urbano do Município do Recife, tendo como princípio fundamental à função social da propriedade urbana. 2- LEI Nº. 16.284/97 ( IMÓVEIS ESPECIAIS DE PRESERVAÇÃO) define os Imóveis Especiais de Preservação do Município do Recife. 3- LEI 16.609/2000 (esta lei modificou o zoneamento da Cidade do Recife e instituiu a área de conservação do açude de Apipucos).
A Lei foi editada na gestão de João Paulo. 4- Decreto nº. 22.460/2006 (também de JOÃO PAULO) declarou o Açude de Apipucos e todo o seu entorno como sendo Área de Proteção Ambiental (APA).
O resultado destes impedimentos legais é que todo e qualquer projeto imobiliário que for pensado para aquele terreno, por conta da atual legislação, não poderia ser aprovado pela Prefeitura, por causa das limitações de uso e construção.
João Paulo descobriu que o seu sucessor está em adiantada conversa com os donos da antiga fábrica da Macaxeira para modificar a condição legal que hoje existe e instalar naquela área o empreendimento que detalhamos em PPS aqui no Blog.
Nada que não seja possível, com o auxílio do rolo compressor da Câmara de Vereadores.
PS do Blog: não tenho procuração para defender João da Costa, mas se o mal estar estiver ligado à diferença de entendimento sobre o projeto, acredito que o prefeito tem todo o direito de tocar os projetos que acredita.
Além disto, a obra ajudará a embelezar a cidade e trazer mais empregos. É o que importa.
Desde que tudo seja feito às clara, com o aval da Câmara.